sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ESCRITOR NA ESCOLA II





ESCRITOR NA ESCOLA II
PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA
Academia Paulista de Letras – APL
EM DEFESA DA LITERATURA
Cláudio Willer
O homem é um animal simbólico. Sua capacidade de simbolização, mais complexa e elaborada, o diferencia das demais espécies vivas. Em outras palavras: a linguagem nos torna humanos. A consciência, a sociedade e o mundo são um produto da palavra. Se não dispuséssemos de palavras e se não fossemos capazes de organizá-las para nos expressar, não teríamos como nos relacionar com o mundo, nem como interagir com nossos semelhantes. E a criação literária, especialmente a poesia, é onde a linguagem se faz, onde a palavra adquire sentido. A operação feita pela literatura, a criação e transformação da linguagem, é, por isso, produção e transformação do real, ou, ao menos, da consciência da realidade.
Nessa perspectiva, Homero é um marco inicial da nossa civilização. Conforme observou Ernst Robert Curtius em Literatura Européia e Idade Média Latina[1], a noção de “literatura” tem origem grega:
“A literatura faz parte da “educação”. Por quê, e desde quando? Porque os gregos encontraram num poeta o reflexo ideal do seu passado, de sua existência, do mundo dos deuses. Não possuíam livros sacros nem castas sacerdotais. Sua tradição era Homero. Já no século VI era um clássico. Desde então a literatura é disciplina escolar, e a continuidade da literatura européia está ligada à escola.”
Outras civilizações produziram obras que podem ser lidas como literárias: a Bíblia, o Livro dos Mortos tibetano, os textos védicos. Contudo, os povos que as criaram e adotaram não tinham esta noção, de literatura. Tratava-se, para eles, de livros sagrados, e não de obras literárias. Portanto, nossa civilização tem origem grega, e por isso poética. Isso, desde o século VI aC e da instalação da polis ateniense, não por acaso o primeiro estado democrático.
A citação de Curtius não corresponde a uma opinião isolada; menos ainda, excêntrica. Octavio Paz, em O Arco e a Lira[2], mostra a dupla relação entre poesia e história, ao argumentar que o poema, sendo histórico, também faz história. É histórico porque cada obra é escrita em uma determinada circunstância, em um contexto: o poeta, sendo um homem de seu tempo, relaciona-se, nem que seja para negá-los ou transformá-los, com o mundo que o rodeia, com os valores, a ideologia, a linguagem e a organização de sua sociedade. Contudo, o poema também faz história; produz realidade. É o espelho no qual uma sociedade se vê. Por isso, diz Octavio Paz,
“Sem o conjunto de circunstâncias a que chamamos de Grécia, não existiriam nem a Ilíada nem a Odisséia; no entanto, sem estes poemas tampouco teria existido a realidade histórica que foi a Grécia. [...] A palavra poética é histórica em dois sentidos complementares, inseparáveis e contraditórios: no sentido de constituir um produto social e no de ser uma condição prévia à existência de toda sociedade.”
Nessa perspectiva, a civilização grega é um produto da épica de Homero, e também dos seus líricos, como Hesíodo e Safo, e seus trágicos, Sófocles, Eurípides, Ésquilo, com sua discussão da condição humana, da liberdade, e da tensão entre liberdade e destino, ou liberdade e necessidade.
Ao longo da história de nossa civilização, essa função da literatura se modificou e, ao mesmo tempo, se manteve. A civilização romana refletiu e foi refletida por Virgílio (e por Horácio, e tantos outros autores). A cultura lusófona, luso-brasileira, principalmente por Camões, assim como sua modernização deve muito a Fernando Pessoa e a nossos modernistas. Os vanguardistas, ao longo do século XX, mostraram que a poesia, mesmo em uma sociedade complexa, aberta e fragmentada como a nossa, ainda tem esse papel criador. Continua capaz de se projetar no tempo, e de fazer história.
Mas hoje isso ainda é possível? Ao que consta, a circulação da poesia é restrita a uma minoria; a das obras literárias de qualidade, de maior densidade, às elites cultas. No entanto, associar boa literatura ao interesse de poucos é preconceituoso. É desconhecer a projeção e circulação de poetas como García Lorca – cujas tiragens e quantidade de edições são superadas hoje, no universo da língua espanhola, apenas por aquelas de Cervantes – ou Pablo Neruda, que lotou estádios, Pacaembu inclusive, em apresentações públicas. Isso, no século XX. No século XIX, como se sabe, o cortejo fúnebre de Victor Hugo teve um milhão de acompanhantes. Além disso, a obra literária tem durabilidade, permanência, permitindo que se projete na diacronia.
Importa saber, não apenas o quanto a obra circula, mas como circula. Grandes textos são nossos contemporâneos, independentemente da época em que foram escritos. São literatura hoje, de agora, de sempre. Autores importantes, aqueles que formaram o gosto e a consciência, que ensinaram a ler, permanecem, nem que seja indiretamente, através de continuadores, seguidores, e até dos epígonos e imitadores. Nem todos leram As Flores do Mal: mas quanto de Baudelaire já não foi assimilado, através dos simbolistas e vanguardistas direta ou indiretamente influenciados por ele. O soneto Correspondências de Baudelaire é um dos meus assuntos preferidos em cursos e oficinas literárias: a poética ou estética expressa nesse poema hoje é posta em prática, realizada, não só na arte abstrata, não-figurativa, mas até em videoclipes e arranjos de vitrina, sem que espectadores e mesmo autores se dêem conta de onde veio a idéia de que as relações internas, entre componentes de uma obra, são mais importantes que a fidelidade ao objeto, a representação.
Nesse tópico, da dimensão quantitativa e qualitativa da leitura, do aparente contraste entre quantidade e qualidade, cabe citar outro ensaio de Octavio Paz, A Outra Voz[3]:
“Não sabemos quantos romanos liam Ovídio, quantos italianos a Petrarca, quantos franceses a Ronsard; sabemos, contudo, quem os lia. Poucos ou muitos, esses leitores eram a cabeça e o coração da sociedade, seu núcleo pensante e atuante. Embora pertencessem às classes dirigentes, muitos eram rebeldes e críticos da ordem estabelecida. Outros eram solitários, ermitãos intelectuais.”
Isso não se restringe à Antiguidade clássica, à Idade Média e ao período renascentista: “Do Romantismo até nossos dias, os poetas malditos de ontem invariavelmente se convertem nos santos patronos de hoje.” Octavio Paz ainda cita as observações de Ezra Pound, para quem “... bastava que um texto seu, publicado em alguma revista obscura, chegasse aos olhos de 27 leitores e lhes fizesse ferver os miolos. Esses 27 seriam depois capazes de difundir seus escritos.”
Exemplar, sob esse aspecto, é Fernando Pessoa, com um único livro, Mensagem, publicado em vida, além dos poemas em revistas literárias. Hoje, é aquele que ensinou gerações a escrever, ou, ao menos, a ler poesia; é um dos que revitalizaram nossa língua, renovando a tradição literária.
Ler é um modo de nos reconhecermos. Equivale a aprender mais sobre quem somos e de onde viemos. Inclusive, e a propósito das menções a Camões e Pessoa, a nos enxergarmos como lusófonos, usuários da língua portuguesa, patrimônio comum ao Brasil e a outras seis nações. Se não pensarmos a língua de Portugal, do Brasil e, hoje, de Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor Leste, como sendo a mesma, poderemos desaparecer culturalmente.
Esses são alguns dos motivos pelos quais se justifica atenção crescente ao estímulo à leitura no Brasil. Já não é sem tempo. País desenvolvido é aquele que tem índices elevados de leitura. E mais: o hábito da leitura, historicamente, precede o desenvolvimento econômico e social. Nossos baixos índices de leitura são, evidentemente, inseparáveis de nosso elevado índice de analfabetos funcionais, daqueles que não tem um letramento perfeito, da ordem de 70% da população. E este sinistro indicador é inseparável, por sua vez, daqueles que ostentamos em matéria de desigualdade social.
Por onde romper esse círculo vicioso, da miséria cultural gerando miséria econômica e social, e vice-versa? Nossos livros são caros: custam, normalmente, mais que o dobro de seu equivalente europeu ou norte-americano. Na escola pública, vemos o ensino médio a enfrentar problemas de alfabetização dos alunos que tinham que ter sido resolvidos no ensino fundamental; e o ensino superior tendo que cobrir, por sua vez, as lacunas do ensino médio. Cursos de Letras, afora os centros de excelência, são paupérrimos; e mesmo nestes, o ensino é burocratizante. Fascículos de ‘Literatura para o Vestibular’, com resuminhos e trechinhos de obras, são uma prática criminosa. Grandes redes de bibliotecas públicas, além de não renovarem seus acervos, ainda usam fichas manuais. A informática é sub-utilizada, nas escolas e bibliotecas – e por aí afora...
Algo dessa crise tem sido enfrentado pela administração cultural. São as municipalidades com boas redes de bibliotecas públicas, nas quais é oferecida programação cultural. Na área federal, algo dos pontos de cultura (junto com muita retórica, pouca verba e pouca realização). Na área estadual, a subvenção de livros pelo PROAC e centros irradiadores como o Museu da Língua Portuguesa ou a Casa das Rosas. Há experiências de ensino extracurricular, arejando a transmissão do conhecimento em ciclos de palestras e oficinas literárias. Promovem a formação de grupos, a troca de figurinhas, algo que, naquela outra década, acontecia naturalmente, sem mediação institucional. Consciente de, por enquanto, retirar baldes d’água de um oceano de carências, acho viável a ampliação de tudo isso, criando um sistema dinâmico, heterodoxo, incluindo formação de acervos, ampliação do uso da informática, cursos, ciclos de palestras, debates, depoimentos de autores e oficinas.
Muito do que falta apareceria se houvesse mais recursos para o binômio leitura-educação, para a decisiva interface da administração cultural e do ensino. Inclusive, sob forma de bolsas não-acadêmicas e subvenções, através de instituições mais ágeis e modernas. Considerando que palavra é mediação fundamental, constitutiva da cultura, deveria haver mecanismos de subvenção em favor do livro, da literatura, de idéias, equivalentes aos que já temos para cinema e teatro. Fala-se, com razão, da importância da educação. Pois bem: favorecer a palavra escrita faria, rapidamente, subir o nível educacional. A quantidade e qualidade do investimento em livro e literatura podem definir o futuro deste país: ao está uma grande questão política, da qual a sociedade deve ser mais sensibilizada.
Depois de, por alguns anos, atuar na administração cultural, programando cursos, ciclos de palestras, apresentações de autores e oficinas, desloquei-me para a linha de frente. Passei eu mesmo a dar cursos, palestras e oficinas. Desde 2002, tive ocasião de coordenar mais de 30 oficinas literárias voltadas para a criação ou para a leitura; algumas, prosseguidas ou ampliadas a pedido de participantes. E com bons resultados: contribuí para que vários dentre meus oficineiros encontrassem sua identidade literária, sua voz poética, digamos assim. Alguns, já publicados, premiados; portanto, em circulação: até mesmo dentre os ganhadores do PROAC da Secretaria de Estado da Cultura, uma parte foi de freqüentadores dessas minhas oficinas.
Criação literária e leitura são duas práticas se confundem. Se alguém quiser ser autor, primeiro tem que ser leitor – não no sentido exclusivo de uma acumulação enciclopédica de conhecimento literário, porém do desenvolvimento da capacidade de extrair sentido de um texto. Ao coordenar oficinas, insisto que a escrita é intertextual, um diálogo com outras obras. Ninguém cria no vazio. Posso demonstrar que a mais automática das escritas surrealistas, a mais espontânea das criações beat – para citar correntes às quais me considero ligado – também são releituras, comentários de outra obra. Espontaneidade, criação não-burocrática, aproximação de literatura e vida não excluem a formação literária. Em outras palavras: sem leitura, nada feito.
Nessas oficinas, sejam de criação ou de leitura, é importante que os participantes enfrentem desafios. Coloco-os diante de um Herberto Helder em poesia, de um Campos de Carvalho em prosa, por exemplo. Combato a lógica do chavão, do discursivo, do prosaico, mostrando aquelas obras nas quais predomina o pensamento analógico, que atacam a relação de significação. Além de examinarmos bastante poesia, tenho escolhido obras em prosa que oferecem obstáculos à decodificação: além dos já citados, bastante Guimarães Rosa, por vezes O Aleph e outras narrativas de Borges Macunaíma de Mário de Andrade, bastante surrealismo, Lautréamont e Rimbaud, simbolistas e poetas “malditos”, William Blake, o Baudelaire básico – um cardápio eclético e estimulante.
Isso tudo, em contraposição à prática perniciosa da veiculação de sinopses, os resumos escolares que reduzem obras complexas ao estritamente discursivo e prosaico. Trabalhando em grupo, já chegamos a bons graus de relacionamento com o hermético, aparentemente ininteligível: o Eliot de The Waste Land (Terra sem Vida), o Mallarmé dos sonetos mais obscuros. Se fizesse isso na forma de aula expositiva, não funcionaria; mas, como trabalho em grupo, fomos além, penso, do que se discutiria em uma pós-graduação de Letras, e com mais conseqüências para a capacidade de criação e interpretação dos participantes. Muitas pessoas gostam de enfrentar desafios; a curiosidade intelectual é um grande atributo humano.
Ainda bem que, aparentemente alheias a seu próprio fim, desconhecendo o terreno arrasado e salgado em que estariam pisando, continua a haver revistas literárias no Brasil. Ao menos no Rio de Janeiro e São Paulo, sessões de leitura de poesia proliferam. Oficinas literárias têm filas de espera de inscritos. Sites literários e revistas eletrônicas registram centenas de milhares de acessos, inclusive a revista que co-editei com Floriano Martins, agulha (www.revista.agulha.nom.br). Incompetência de editores de páginas culturais na grande imprensa, queda de prestígio de teorias literárias e paradigmas cujo alcance havia sido inflado, erros de programação editorial, ajustes de mercados na área de comunicação – nada disso deve ser confundido com o Apocalipse. O fim do mundo climático vem aí; acontecerá, mas a catástrofe cultural ainda pode demorar um pouco. Eternos sobreviventes, prosseguiremos.
EM DEFESA DA LITERATURA – por Claudio Willer – poeta, ensaísta e tradutor.
Texto distribuído aos estudantes das escolas: – E. E. Dr. Octávio Mendes (Cedom) e
– E. E. Buenos Aires, por ocasião da palestra O VALOR LITERÁRIO, proferida pelo poeta nos dia 6 e 7 de abril de 2010, dentro da programação do projeto Escritor na Escola II da APL.
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ESCRITOR NA ESCOLA II – EQUIPE DA APL
Presidente da Academia Paulista de Letras - APL
JOSÉ RENATO NALINI

Coordenadora
ANNA MARIA MARTINS

Produção executiva
ANTONIO CLEMENTIN

Assistente de produção
JAMIRE OLIVEIRA
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Realização:
Academia Paulista de Letras – APL

PROJETO APOIADO PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA - PROGRAMA DE AÇÃO CULTURAL

Patrocínio:
Programa de Ação Cultural - ProAC
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apoio:
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
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[1] Editora Hucitec – EDUSP, São Paulo, 1996.
[2] Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1983
[3] Editora Siciliano, São Paulo, 1993.





ESCRITOR NA ESCOLA II
PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA
Academia Paulista de Letras – APL



Queridos Estudantes,

Ler é fator essencial para formação.

Ao realizar o projeto Escritor na Escola, em 2007, em duas escolas públicas da Zona Norte, a Academia Paulista de Letras constatou o grande interesse dos estudantes pelo universo da literatura. Na palestra Aprender a viver com a leitura, que proferi para os estudantes do Cedom, ao perceber a interação da moçada, prometi que o projeto teria continuidade, ampliado com o PRÊMIO ESCRITOR NA ESCOLA DA APL: CONTO, CRÔNICA E POESIA, aberto aos estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.

Neste ano o Escritor na Escola II acontece nas escolas E. E. Buenos Aires e E. E. Dr. Octávio Mendes (Cedom). Incentivar a leitura é uma demonstração de amor aos que mais precisam do conhecimento, fator essencial para o progresso humano. Quando nos reportamos aos baixos índices do Brasil nas estatísticas de leitura e interpretação de texto em nível mundial, essa iniciativa torna-se uma necessidade premente.

A centenária Academia Paulista de Letras, a Casa de Cultura do Largo do Arouche, presenteia os estudantes e professores com mais uma edição do seu projeto de incentivo à leitura. Trata-se de uma iniciativa composta de atividades literárias – narração de histórias, oficinas, palestras, dinamização de bibliotecas, teatro-literatura –, que vem somar esforços para cativar o interesse pelo livro.

A leitura faz bem às pessoas porque amplia o vocabulário e o universo cognitivo, dando mais condições para expressar sentimentos, às vezes difíceis de descrever. Melhora o poder de argumentação, evitando diálogos ásperos, sobretudo quando faltam palavras adequadas, o que torna os argumentos frágeis e inconsistentes. Quando falta a palavra, outras forças surgem, às vezes repletas de irritação. Quantos se desesperam por não conseguir convencer o interlocutor! Como expressar nossas opiniões de modo claro, sem deixar resíduos que levam às dúvidas, às incompreensões? As palavras, somente, elas podem nos traduzir de maneira completa.

Participem do projeto Escritor na Escola II. A leitura nos ajuda a aprender com mais rapidez, de maneira que podemos usufruir mais da vida.

José Renato Nalini
Presidente da Academia Paulista de Letras



ESCRITOR NA ESCOLA II
PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA
Academia Paulista de Letras – APL

PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES

E. E. Dr. Octávio Mendes
Rua Voluntários da Pátria, 3422 - Santana

E. E. Buenos Aires
Rua Olavo Egídio, 1008 - Santana

De fevereiro a junho de 2010
(mais informações com os professores e na Direção da Escola)


1- PALESTRAS COM ESCRITORES DA APL E CONVIDADOS
(Temas referentes ao incentivo à leitura e enfoques sobre a vida e obra de escritores indicados no vestibular etc.)

APL: Lygia Fagundes Telles, Ruth Rocha, Tatiana Belinky, Ignácio de Loyola Brandão, José Renato Nalini, Anna Maria Martins, Walcyr Carrasco e outros

Convidados da APL: Claudio Willer, Mirna Pinsky, Raquel Naveira, Jesse Almeida Primo e Érico Nogueira [...].
• 9 palestras no Cedom e 9 no Buenos Aires


2- OFICINAS LITERÁRIAS E DE LEITURA
8 oficinas – 2 escolas – 93 horas/aulas

a) A arte poética da leitura (técnica de interpretar teatro e poesia)
LUÍS FERNANDO WEFFORT, ministrante.
• Para estudantes no Cedom e Buenos Aires.

b) Oficina de Leitura e Criação Literária
CLAUDIO WILLER, ministrante.
• Para professores – no Cedom e Buenos Aires

c) As três faces da poesia
RODRIGO PETRONIO, ministrante.
• Para estudantes – no Cedom

d) Práticas de Leitura Criativa
MARIANA IANELLI, ministrante.
• Para estudantes – no Buenos Aires

e) TECENDO CONTOS – O Contar Histórias e a Literatura na Sala de Aula.
GIBA PEDROZA, ministrante.
• Para professores – no Cedom e Buenos Aires

f) Dinamização das salas de leituras
LÚCIA NEÍZA PEREIRA DA SILVA, ministrante.
• Para profissionais responsáveis por Salas de Leituras.


3- NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS
– 26 Sessões de narração de contos e histórias autorais e populares – 18 para estudantes do Ensino Fundamental II e 8 para Ensino Médio.

NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS com Kelly Orasi
Contos Populares do Brasil / • 3 no Cedom e 3 no Buenos Aires

NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS com Deborah Serretiello
O Segredo do Jarro / • 3 no Cedom e 3 no Buenos Aires

NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS com José Bocca
• 3 no Cedom e 3 no Buenos Aires

NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS com Giba Pedroza
PEDAÇOS DA ETERNIDADE – Ensino Médio / Obra de Machado de Assis
• 4 no Cedom e 4 no Buenos Aires


4- LITERATURA E TEATRO
– 5 apresentações teatrais de adaptações de obras literárias
Sermão da Sexagésima, Meu tio o Iauaretê e Fernando Pessoa – com o ator Ayrton Salvanini.
– O Espelho – Esboço de uma Nova Teoria da Alma Humana, de Machado de Assis, com o ator Eric Nowinski.
• Apresentações: 2 no Cedom e 3 no Buenos Aires


5- CONCURSO LITERÁRIO
PRÊMIO ESCRITOR NA ESCOLA DA APL: CONTO, CRÔNICA E POESIA
Para estudantes da 8ª série do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio.


6- LANÇAMENTOS DE LIVROS / SARAUS – poetas, estudantes e professores.


7- EQUIPE DA APL

Presidente da Academia Paulista de Letras - APL
JOSÉ RENATO NALINI

Coordenadora
ANNA MARIA MARTINS

Produção executiva
ANTONIO CLEMENTIN

Assistente de produção
JAMIRE OLIVEIRA

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Realização:
Academia Paulista de Letras – APL

PROJETO APOIADO PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO,
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA - PROGRAMA DE AÇÃO CULTURAL

Patrocínio:
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apoio:
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

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